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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Um coração que confia em Deus nunca fica sem respostas

Tenhamos confiança nos projetos do Senhor a nosso respeito e voltemos o nosso coração para Ele, porque “Ele nos dará tudo o que é bom” (Salmo 84).
Tiremos do nosso interior todo sentimento de desconfiança, para que provemos da bondade e da misericórdia de Deus Pai concretamente na nossa vida cotidiana.
“Provai e vede como o Senhor é bom” (Salmo 33,9). Depois que provarmos dessa bênção poderemos falar sobre ela; mas não falemos dela antes; primeiro façamos a experiência. Com certeza, não ficaremos decepcionados porque Deus é bom e fiel.
Senhor, ensina-nos a confiar na Sua bondade.
Descansemos em Jesus e deixemo-nos cuidar por Ele. Façamos um ato de entrega de todas as nossas preocupações e inquietações, porque o Senhor sabe como fazer e resolver todas as coisas.
Com confiança, aproximemo-nos do Senhor e oremos incessantemente ao longo deste dia:
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

Palavra de Vida 18 de agosto 2009

Evangelho Mateus 19,23-30
23Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no reino dos Céus. 24E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados, e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?” 26Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”.27Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?” 28Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. 29E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. 30Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros.
Mensagem:
Deixar tudo por Jesus. Você tem essa coragem? Procure renunciar a algo para fazer um ato de amor aos outros. Pode ser uma roupa, deixar algo que gosta para fazer companhia a alguém. Use a criatividade. Se quiser pode ir mais longe. Quem sabe até deixar a tua terra, tua família, projetos e ir ajudar nossos irmãos no outro lado do mundo? África, Filipinas, Rússia, Portugal...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Palavra de Vida 17 de agosto

Evangelho Mateus 19,16-22
16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama o teu próximo como a ti mesmo”. 20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?” 21Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.
Mensagem: Não adianta almejar a “vida eterna”, ansiar por ela, é necessário que a possuamos. É preciso que procuremos esta vida em Jesus Cristo.Temos na Palavra de Deus, pessoas que firmam sua decisão. Cada um é livre em tomar o seu caminho. Aceitar a Jesus como fonte de vida eterna ou o diabo como caminho da perdição eterna. O que tu preferes? Jesus ou cigarro? Jesus ou a cachaça? Jesus ou as falsas doutrinas? Jesus ou o dinheiro? Jesus ou os encontros deste mundo que se encontram no maligno?E tu, queres fazer o mesmo? Vás preferir ficar com os bens terrenos a ganhar a vida eterna? Não te atrapalhes com este mundo passageiro.

domingo, 16 de agosto de 2009

Amar, o verdadeiro martírio

A atitude de amar é cada vez mais rara
Muitas vezes, deparamos com coisas que nos sentimos incapazes de fazer por conta de nossas misérias. Jesus, no “testamento” d'Ele, nos deixa uma ordem que é o grande desafio da vida de qualquer ser humano: “Amai-vos uns aos outros” (João 15,12). O mandamento do amor, muito mais que uma simples ordem, é um projeto de vida que perpassa a existência de todo homem.
Como imagem e semelhança de Deus, que é amor, o homem tem por vocação amar. Por isso se não a [vocação] cumpre, não encontra em sua vida a verdadeira realização e a felicidade. Amar é a vida do ser humano. Alguém que não ama já está morto.
Mas quem disse que amar é fácil? Quem disse que felicidade e realização são palavras opostas a sacrifício e a sofrimento? Em meio a um mundo hedonista, impregnaram em nossa consciência que felicidade é fazer e viver tudo o que, de alguma forma, não nos custe nada. É por isso que cada vez mais o mundo se torna individualista e a atitude de amar é cada vez mais rara. Amar exige sofrimento, renúncia, martírio.
Se amar é muito mais do que um simples sentimento, é uma decisão e uma atitude de vida, logicamente vai exigir um sacrifício próprio. Muita gente projeta a vida a partir de um desejo, às vezes, um carro, uma casa e sacrifica muita coisa em função disso. Se o projeto próprio dos filhos de Deus é amar, precisamos nos dispor a acolher os sacrifícios próprios dessa decisão.
Somos acostumados a desejar que as pessoas nos amem muito, incondicionalmente, sem olhar para as nossas misérias e limitações. Mas quando chega a hora de amar o outro, colocamos uma série de condições. E o amor incondicional? E o amor oblação? E a alegria maior de dar do que receber? E a verdade que o amor que me cura é o que dou e não o que recebo? Não são simples perguntas, mas uma verdadeira revisão de vida para a qual somos convidados por Deus.
Jesus afirma que se a semente, na terra, não morrer ela não gerará frutos. Amar é morrer! Morrer para as minhas vontades e minhas carências e me decidir em traduzir em ato a vocação que Deus destinou para a minha existência. Não há nenhum ato de amor que não exija de nós o derramar do nosso sangue, um martírio constante que nos leva à oblação e à doação. O amor acarreta sofrimento, cruz, morte. Mas traz consigo redenção, ressurreição, alegria!
Martírio é testemunho. Mártir é aquele que derramou o seu sangue para testemunhar ao mundo um amor maior. É aquele que cumpriu, com excelência, a sua vocação de amar. Em um mundo, que não mais acredita em muitas verdades essenciais, há a extrema necessidade de pessoas capazes de suportar todas as tribulações, de forma a testemunhar que o mandamento do Senhor não é uma utopia. Deus nos chama a sermos hoje mártires do amor, em meio a um povo que esqueceu a sua vocação de amar.
Talvez você esteja sofrendo muito por ter se decidido a amar alguém concretamente e sem esperar nada em troca. Pode ser que a decisão de amar o esteja levando a chorar ao se deitar e a perder noites de sono. Ou então, sua vida se tornou um verdadeiro calvário a partir do momento em que você saiu da teoria e foi colocar a sua vocação de filho de Deus em prática. Louvado seja Deus! Você está se aproximando cada vez mais da meta, da plenitude do verdadeiro projeto de vida que Jesus nos deixou : “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amo” (João 15, 12).
Quando os nossos sofrimentos são causados por atos verdadeiros de amor, eles nos trazem dor, mas trazem também um sentimento de felicidade inigualável. Não uma felicidade aos moldes mundanos, mas a verdadeira felicidade, a verdadeira paz no coração daqueles que realizaram, com aquele sacrifício, a vontade de Deus para a sua vida.
Jesus nos deixou o exemplo da cruz. A cruz é o modelo de amor. Ele nos amou até o fim e nos mostrou que, por amor, somos capazes de levar a nossa decisão até as últimas consequências. Até o derramamento de sangue. Dando literalmente a vida. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (João 15, 13).
É hora de pararmos de ficar lambendo as nossas feridas e transformá-las em chagas de amor. Se amar o tem machucado e ferido, você agora tem mais coisas em comum com Jesus. Quando chegar à vida eterna, Ele vai olhar para essas chagas e vai lhe dizer: “Como você é parecido comigo!”. Por isso: não desista de amar! Não desista de testemunhar ao mundo que o amor não é uma utopia, mas uma verdade. Seja onde for que Deus o coloque, seja um mártir do amor. Dê a sua vida pela simples, mas inigualável e heroica decisão de amar sem condições, sem medidas.
Renan Félix

DEIXE-TE VISITAR POR MARIA COMO ISABEL Lucas 1,39-56


Todo aquele intercâmbio de vida, todo aquele diálogo de amor à luz do Espírito Santo, leva Maria a um canto de ação de graças e de louvor, inspirado no canto de Ana, a mãe de Samuel É que tanto lá como aqui, se realimenta a esperança dos pobres por uma intervenção de Deus Salvador. Jesus, de fato, significa - Deus Salva! A primeira parte do canto apresenta o louvor e a santificação do nome de Deus por parte de Maria. Na verdade, Deus pôs seu olhar sobre aquela humilde jovem de Nazaré, fazendo grandes coisas em seu favor. Deus exalta sua humildade, de tal modo que todas as gerações têm a obrigação de chamar a Mãe de Deus de Bem-Aventurada, ou seja, de Santa.
Assim, Jesus é concebido como a misericórdia de Deus em ação, trazendo vida para todos, restaurando a fraternidade entre os filhos de Deus.
Ao descrever a visita de Maria a Isabel, Lucas quer mostrar Maria como um modelo de solidariedade, da comunidade fiel que atende a todos os irmãos necessitados. O serviço de Maria a Deus se concretiza no serviço aos irmãos e irmãs necessitadas. Descrevendo a visita de Maria a Isabel, Lucas quer ensinar como as pequenas comunidades devem fazer para transformar a visita de Deus em serviço aos irmãos e irmãs. Nossa acolhida à Palavra de Deus concretiza-se no serviço concreto às pessoas mais carentes.
Lucas acentua a prontidão de Maria em atender ao apelo de Deus contido nas palavras do anjo. O anjo tinha lhe falado da gravidez de Isabel. Imediatamente, Maria sai de sua casa para se colocar a serviço de Isabel. De Nazaré até as montanhas de Judá são mais de 100 quilômetros de caminhada. Tal atitude de Maria frente ao apelo da Palavra quer nos ensinar que não devemos nos fechar sobre nós mesmos, atendendo apenas as pessoas que nos são conhecidas ou que estão mais perto de nós. Devemos sair de casa, e estar bem atentos e atentas às necessidades concretas das pessoas e procurar ajudar na medida de nossas capacidades e possibilidades.
Até pouco tempo Maria levava uma vida “normal”; porém, depois do grande anúncio tudo muda; só Deus sabe o que passou em seus pensamentos, talvez muitas preocupações diante de um fato tão grandioso, do qual estava participando diretamente. Porém, uma coisa é certa: ela confia no Senhor. Não ficou presa no fato em si, mas põe-se, como nos diz a leitura, a caminho.
No diálogo que teve com o anjo, ‘na anunciação’, Maria fica sabendo que também Isabel foi agraciada milagrosamente: Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice, e este é o sexto mês para aquela que chamavam de estéril. Maria vai visitar sua parenta e ao vê-la confirma-se o que anjo já lhe havia falado.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo.
Ao chegar na casa de Isabel, após uma longa viagem de pouco mais de cem quilômetros, as duas mulheres se encontram, e não só elas, também os frutos da bondade e do amor de Deus. Aqui aproveito para abrir um pequeno parêntese: Maria estava com poucos dias de gestação, e ainda assim o seu filho foi percebido por Isabel, e o ainda não nascido João Batista. Como é que podem alguns ainda colocar em dúvida se o feto não constitui ainda um ser humano, capaz de reconhecer as grandes maravilhas de Deus, mesmo que estes sejam de poucos centímetros?
Maria foi a primeira anunciadora da boa nova, junto com ela, leva a mesma alegria recebida do anjo, leva também o Cristo e o Espírito Santo. Como não querer bem a uma mulher que soube realizar a vontade do Pai? Maria é aquela que conduz Jesus até aquela família, mais tarde será ela também que pede a Jesus para que ajude os noivos nas bodas de Caná; e ainda hoje ela continua atenta as nossas necessidades, com seu olhar materno.
Diante de tudo que recebeu, ela não se exalta, mas bendiz o Senhor: Minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus meu Salvador. Este canto, que Lucas colocou nos lábios de Maria, relembra o que Deus fez em Maria, a Serva do Senhor. Mas recorda também o que Deus fez pelos pobres através de Jesus. Ele inverte as falsas situações humanas no campo religioso, político e social.
Pois Sua misericórdia perdura para sempre para os que o temem. Aos que não o temem - os orgulhosos - Ele dispersou com a força do seu braço. Ele derrubou do trono os poderosos. Quanto aos humildes, submissos e oprimidos, Ele os exaltou. Ele cumulou de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias. Deixemo-nos visitar por Deus! Mas estejamos atentos com a mesma sensibilidade de Isabel e João Batista. Que possamos reconhecê-lo, acolhê-lo e com Ele alegrar-se.
Pai conduza-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.
Padre Bantu Mendonça K. Sayla

Jesus quer transformar seu coração!

Infelizmente, o pecado original colocou em nós muito orgulho, muita vaidade, autossuficiência, prepotência. No fundo, queremos sempre ser maiores do que os outros. No reino de Deus é o contrário. Quem mais serve é o maior no Reino de Deus. Quem mais se doa, mais se entrega, mais se faz escravo, esse é o maior no Reino de Deus. É tudo ao contrário. Você é chamado justamente para isso: colocar-se a serviço dos outros, por amor. Ainda estamos muito carregados de orgulho pessoal, de autossuficiência, mais ainda, de prepotência pessoal e , por isso, fica difícil penetrar nessa realidade. Estamos acostumados, mesmo dentro da Igreja, a viver uma vida igual à que se vive no mundo: cada um quer ser maior que o outro, cada um se orgulha mais que o outro, cada um quer subir por sobre o outro para para aparecer, para se projetar.Então, fica difícil penetrar nessa realidade e viver a essência do Evangelho. Mas Jesus quer ir penetrando e transformando seu coração, sua vontade. Ele quer ir transformando seu coração, sua vontade. Ele quer ir transformando seu ser, mais e mais; dando-lhe a verdadeira pobreza de espírito, colocando em você a verdadeira humildade e mansidão. Tornando-o cada vez mais semelhante a Ele; deixando todo orgulho, toda soberba, toda prepotência, toda a autossuficiência, toda vaidade para se tornar simples, pobre, humilde, serviçal, doador, generoso, cada vez mais a imagem de Jesus.É isso que Ele quer fazer em você.
Monsenhor Jonas Abib

A quem eu preciso perdoar hoje?

O perdão recebido e dado é profunda fonte de cura e libertação; sem contar que é um verdadeiro remédio para a saúde do corpo e da alma.
Vamos fazer hoje a experiência concreta de perdoar todas as pessoas pelas quais, de alguma forma, temos certa indiferença ou mágoa, por conta de alguma situação desencontrada entre nós?
Jesus nos perdoa sempre e nos convida para fazer o mesmo quando alguém nos magoa. O erro de nossos irmãos deve provocar em nós o desejo de perdão, da mesma forma que quando erramos provocamos o perdão de Deus. Quanto mais perdoamos, tanto mais parecidos com o Senhor nos tornamos. Todo o mal do qual somos vítimas é a oportunidade que temos de perdoar e amar mais os irmãos. “Amem-se uns aos outros, como eu os tenho amado” (João 13,34).
Senhor, nós nos decidimos hoje pelo perdão suplicando-Lhe que abençoe a nossa decisão.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

Eu te aprecio e te amo

Isaías 43,4: “Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti. ” A Palavra do Senhor diz 'aprecio' e 'te amo'. Apreciar é diferente de amar, pois quem ama o faz acima de todas as coisas; apreciar é olhar para aquilo que a pessoa faz e gostar daquilo. O Senhor nos olha hoje e nos diz: "Meu filho, eu te aprecio e te amo".Depois de termos sido traídos, nós começamos a nos achar feios e passamos a não nos apreciar; então, queremos ser outra pessoa. Mas precisamos admirar o que somos, porque ninguém é igual a ninguém; somos únicos, somos templos do Espírito Santo. Muitas vezes na nossa vida encontramos pessoas que pisam em nossos sonhos, por isso começamos a nos sentir inferiorizados e a querer ser igual a outras pessoas; olhamos para nós mesmos e não conseguimos ver o que há de bom em nós, mas cada um de nós tem seu talento próprio. Mesmo que, na sua história familiar, seus pais, seus irmãos, ou seu esposo (a) não tenham lhe dado valor, a Palavra de Deus lhe diz: “Meu filho, eu te aprecio e te amo”. É o Senhor lhe falando para cicatrizar a sua ferida; Ele está declarando o Seu amor por você. Deus tem amor por você, perceba que você é templo do Espírito Santo. Essas palavras têm de estar forte em seu coração: “Eu te amo e aprecio”.
Você é um projeto que deu certo. Mesmo que haja pedras no meio caminho – um desemprego ou uma pessoa que trabalha com você e lhe pisa e destrói seus sonhos –, você é um profeta, pois tem a força que Deus lhe concedeu.Em toda a história da Igreja, tivemos homens e mulheres maravilhosos; vários santos passaram pela noite traiçoeira, profetas também choraram. Muitas vezes, choramos de saudades de alguém que já faleceu, por acontecimentos que não voltarão mais. Mas nosso choro também vem de experiências ruins, porque fomos traídos, humilhados, por sermos fracos, termos familiares alcoolizados, ou pela falta de oportunidade que existe em nossa vida. A vida é assim, mas isso não significa que Deus tenha nos abandonado. São nestes momentos que Ele nos carrega e nos diz: "Você é precioso aos meus olhos". Diga: "Eu sei que sou precioso ao Seus olhos, que o Senhor me ama e me aprecia, eu sou amado por Deus". E se Deus o ama e aprecia, como você pode não se gostar? Como pode se olhar no espelho e se achar feio ou burro, dizendo que não tem talento?Deus olha para você e, por maior que seja sua dor, Ele quer que você tome posse de Sua bênção. Mesmo que o outro não o trate bem, não dê poder para que isso mande no seu comportamento e você maltrate outra pessoa. Reclamamos, muitas vezes, que as pessoas nos tratam mal, mas nós também as tratamos assim quando destruímos os sonhos delas.Que o Senhor nos ajude a ter dom da gentileza e um coração capaz de amar de verdade assim como Maria amou.
Gabriel Chalita
Secretário de Educação do Estado de São Paulo. Conhece e freqüenta a Canção Nova desde sua infância, na cidade de Cachoeira Paulista/SP.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

UMA FÉ PERSEVERANTE

Depois de Jesus ter andado a espalhar pela Galiléia junto dos seus a chegada do Reino dos Céus, ele decide-se a ir para terra estrangeira, para a região de Tiro e Sidon que fica ao norte da Galiléia, no atual Líbano, uma terra estrangeira onde a maior parte das pessoas eram não-judias, ao contrário da Galiléia, onde quase todos eram judeus. Uma delas era esta mulher que foi ter com Jesus. Esta mulher, sem nome, o evangelista Marcos chama-a de Síro-Fenícia, Mateus diz que ela é cananéia. Os dois títulos têm o mesmo significado: é uma mulher estrangeira.
Ela tinha uma filha endemoniada. A mãe não sabia mais o que fazer para livrar a pobre coitada daquele sofrimento. O demônio não deixava a menina em paz em nenhum momento. A mãe da menina aproveitou que Jesus estava por ali, chegou e gritou: “Jesus tenha pena de mim! Minha filha está horrivelmente dominada por um demônio!” Ela conhecia Jesus de nome e sabia que Ele era muito bom e tinha poder para mandar embora os demônios. A princípio, Jesus não falou nada nem fez nada. Também não parou de andar para dar atenção à mulher. Mas ela foi atrás dele gritando: “Jesus, tenha pena de mim!” Os amigos de Jesus entenderam o sofrimento daquela mãe e pediram para que o Senhor a mandasse embora. Jesus não mandou a mulher embora, mas fingiu que não iria atender o seu pedido. Para provar a fé daquela mulher, Ele disse que curava gente de seu país, e não gente de outro país.
A mulher movida de uma fé que ultrapassa a dos discípulos grita a Jesus: “Tem compaixão de mim, Senhor, filho de Davi! Minha filha tem uma doença maligna”. Jesus não responde. Os discípulos, incomodados, dizem-lhe: “Manda-a embora, pois vem gritando atrás de nós”.
A mulher, porém, jogou-se aos pés de Jesus: “Senhor, ajuda-me!”. Jesus insiste em não querer envolver-se no caso de uma estrangeira: “Não está certo tirar o pão dos filhos, para jogá-lo aos cachorrinhos”. Ela, porém, apesar de reconhecer que não tem esse direito insiste na sua humilde “súplica”: “É verdade, Senhor, mas também os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos”. Então, Jesus respondeu: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres”. E, a partir daquela hora, a filha da cananéia ficou curada.
A mulher cananéia é um modelo de súplica humilde, como o centurião de Cafarnaum (Mt 8,5-13), e perseverante, como o cego Bartimeu (Mc 10,46-52). O centro do episódio é Jesus. Ele aparece livre, sereno, firme. No mesmo capítulo 15 de Mateus, Jesus se distancia das tradições dos escribas e fariseus. No episódio da cananéia, ele é pressionado pelos próprios discípulos para que despeça a mulher importuna. Mas Jesus se deixa vencer pela súplica de uma mãe angustiada. Não são os gritos da cananéia que o comovem, mas a perseverança da sua fé. Por ser pagã, ela não teria direito, mas a sua filha foi curada por pura graça. Jesus realiza um gesto soberano e profético, que anuncia o acesso dos pagãos (chamados de “cães”, pelos judeus) à salvação.
A insistência e ousadia da mulher cananéia, fez com que Jesus atendesse seu pedido e com isso provou para todos que em Deus não há diferença entre cultura, cor, raça, credo ou região. Uma grande lição para levarmos para nossas vidas é que precisamos ter uma fé teimosa, insistente, chata, daquelas que chega a incomodar, que não desanima nunca, que não se frustra. Pois assim, quando Deus provar a nossa fé, conseguiremos manter-nos firmes e fiéis. A perseverança da fé dessa mulher deve nortear também a tua. Insista que Jesus vai atender. A promessa é mesmo dele: Batei, e a porta se vos abrirá, buscai e achareis. Exercite sua fé na oração, na reflexão da palavra e no testemunho de sua vida.
Senhor, que eu seja mais sensível ao sofrimento dos pobres desta terra, do que aos “direitos adquiridos” dos sábios e entendidos! Que nas horas em que tu pareces não responder à minha súplica, eu persevere, confiando na tua misericórdia.
Padre Bantu Mendonça K. Sayla

Palavra de Vida 05 de agosto

Mateus 15,21-28
21Jesus retirou-se para a região de Tiro e Sidônia. 22Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!” 23Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”. 24Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 25Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!” 26Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-los aos cachorrinhos”. 27A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” 28Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E desde aquele momento sua filha ficou curada.
Mensagem:
Ter fé e humildade. Mesmo diante da aparente recusa de Jesus a mulher, na humildade, insiste. Quem quer aumentar a fé precisa ficar firme e confiar mesmo quando Deus parece não
responder. Ele sempre prepara o melhor para te dar. Confie em seu amor e fique firme.

Santo Apolinário


Hoje lembramos com alegria da vida de santidade do mais antigo Bispo de Ravena: Santo Apolinário. Nascido no Séc. I numa família pagã, foi convertido por Deus em Roma, através da pregação do apóstolo São Pedro. No tempo de Apolinário o paganismo e sincretismo estavam dominando todo o Império e, por isso, todo evangelizador corria grandes riscos de vida. Com a missão indicando a evangelização do Norte da Itália, foi ele edificar a Igreja de Ravena, a qual tornou-se na Itália, depois de Roma, pólo do Cristianismo.Por causa de Jesus Cristo e do Seu Reino, lutou contra as tentações, permaneceu fiel, com coragem sofreu e suportou até mesmo as torturas como confessor e, mais tarde, o martírio. Conta-nos a história que diante do Edito de Milão em 313, a Igreja Católica adquiriu liberdade religiosa e com isso pôde livremente evangelizar o Império Romano, assim como venerar seus santos; é deste período que encontramos em Ravena grande devoção ao Santo Bispo do qual celebramos hoje, herói da nossa fé.

Santo Apolinário, rogai por nós!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Palavra de Vida 04 de agosto

Mateus 14,22-36
Depois que a multidão comera até saciar-se, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” 28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram na barca, o vento se acalmou. 33Os que estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”34Após a travessia desembarcaram em Genesaré. 35Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; 36e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram, ficaram curados.
Mensagem:
Coragem! Sou eu. Não tenhais medo. Não permita que o medo atrapalhe os projetos de Deus na sua vida. Em cada dificuldade Jesus está presente. Não o confunda com um fantasma ou com algo negativo. Aprenda a ver o positivo de Deus nas dificuldades. Ou melhor. Encontre-se com Jesus presente em cada dor. Quem o abraça encontra a ressurreição. Seja forte na fé.

São João Maria Vianney


Neste dia de hoje, com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D'Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica. Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia "acertar" o passo com o seu batalhão.Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade). João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia "pagã", chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias; tanto assim que suspirou o Santo: "Neste meio, tenho medo até de me perder". Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação. Dessa forma, consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão)Portanto, São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo tempo tudo de Deus.

São João Maria Vianney, rogai por nós!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Um caminho de comunhão e de solidariedade!-Eis a nossa vocação


Num mundo marcado pelo individualismo, somos chamados à comunhão de vida. Comunhão esta que é plano de Deus para a humanidade. Aliás, comunhão presente em Deus, um só em três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Toda missão deve objetivar a comunhão. Afinal, fomos criados à imagem e semelhança deste Deus Uno e Trino.
A vida só tem sentido quando partilhada. "Quem quiser ganhar a sua vida vai perdê-la, quem perder a sua vida por causa de mim, irá ganhá-la" (cf. João 12,25).
Quando vemos uma sociedade marcada pelo pensamento do buscar sempre a própria felicidade, encontramos barreiras para que o plano do Todo-poderoso se propague.
Formamos um só corpo, que deve estar bem unido e em que todas as divisões devem ser superadas.
Cada membro do corpo tem sua função em prol do todo (cf. 1 Coríntios 12, 12-30).
Na Igreja, vivemos e proclamamos esse caminho de comunhão. Cada um na sua função específica buscando o bem de todos.
Como sacerdote, tenho de ser um animador de comunidade.
É preciso levar vida ao que fazemos. Ser animador é justamente fazer isso, ou seja, vivificar pela força do Espírito nossas atividades, entrar no dinamismo do Espírito de Deus.
Como casal e pais, sacerdotes do lar, a missão é ensinar o mundo a crer no amor. Sempre digo que cada casal torna-se "uma parábola viva do Amor de Deus!" Quando unimos essas duas missões, fazemos acontecer o sonho do Criador: Vida Plena e marcada pelo Amor!
Em nossas comunidades, junto às crianças, aos adolescentes e aos jovens, temos que fazer acontecer este testemunho de comunhão. Ninguém vive para si: "Se vivemos, é para o Senhor que vivemos..." (Romanos 14,8).
E o Senhor se identifica com o Seu Corpo Místico, que é a Igreja, aí o Senhor se encontra.
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles" (cf. Mateus 18,20).
Criemos, ou mesmo, reativemos nossos espaços de solidariedade, de animação da vida e de vivência concreta do amor em nossos grupos. É pelo amor entre nós e para com os outros que somos reconhecidos como discípulos-missionários de Jesus. O Documento de Aparecida pede à Igreja uma "conversão pastoral".
Penso que essa conversão passe por aí, ou seja, fazer com criatividade a Vida e o Amor acontecerem.
Sua vida tem sido sinal de comunhão? Vamos assumir os planos de Deus? Não ao egoísmo, ao egocentrismo, ao individualismo!
Sim à vida, sim à comunhão. Existimos para fazer outros felizes, para marcarmos a história passando pelo mundo a fazer o bem.
"A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma..." (cf. Atos dos Apóstolos 4,32).
Que nos vendo em nossas comunidades ou em nossas casas os de fora possam dizer: "Vejam como eles se amam!"
Quem se prepara para alguma missão, tenha sempre em vista o bem dos outros, o amor aos seus semelhantes!
Eis o caminho de todo ser humano, eis o sentido de toda vocação!
Pe. Rinaldo Roberto de RezendeCura da Catedral de São Dimas - SJC

Palavra de Vida 03 de agosto

Evangelho de Mateus 14,13-21
13quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. 14Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. 15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” 16Jesus porém lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” 17Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. 18Jesus disse: “Trazei-os aqui”. 19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. 20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Mensagem:
“Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer! ” O Senhor nos manda sentar para que possamos parar e refletir sobre a nossa vida, partilhando e dividindo com as outras pessoas os nossos planos e sonhos. Tudo isso, dentro da perspectiva de Deus e à luz da Sua Palavra e dos Seus ensinamentos.
Há dois mil anos, Jesus olhou a multidão, teve compaixão dela e agiu. Com certeza ele olha hoje a situação de tantos irmãos e irmãs e pede que os seus seguidores façam algo para mudar a situação. Paira sobre nós cristãos do fim do milênio o desafio do texto de hoje: “Dai-lhes vós mesmos de comer!” O que significa isso na prática para mim, para você, na nossa situação concreta de vida?

Santa Lídia


Uma antiga tradição cristã a respeito do culto aos santos demonstra que Santa Lídia foi uma das primeiras santas a serem veneradas dentro da fé católica. Lídia era uma prosélita, ou seja, uma pagã convertida ao judaísmo. Veio da Grécia asiática e instalou-se para o seu comércio em Filipos, porto do Mar Egeu. Fez-se cristã pelo ano de 55, quando São Paulo evangelizava essa região. São Lucas, que andava com o Apóstolo, contou este episódio:"...Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedônia, uma colônia (romana). Nesta cidade nos detivemos por alguns dias. No sábado, saímos fora da porta para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí nos assentamos e falávamos às mulheres que se haviam reunido. Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava. O Senhor abriu-lhe o coração, para atender às coisas que Paulo dizia." (At 16,12-14)As formalidades da canonização levam frequentemente muitos anos. Foram porém curtíssimas ao tratar-se de Santa Lídia. Foi Barónio (+ 1607) que, em 1586, com sua própria autoridade, a introduziu no Martirológio romano, cuja revisão lhe estava entregue.

Santa Lídia, rogai por nós!